Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

QUERIDO (A) VISITANTE, FIQUE A VONTADE PARA FAZER QUALQUER COMENTÁRIO.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

PALAVRAS E AÇÕES

O filósofo americano Ralph Waldo Emerson tem uma frase interessante quando trata a respeito das relações humanas. Diz o seguinte: Quem você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo.
Quantas vezes já pensamos a respeito disso? Quantas vezes já avaliamos o quanto nossas ações pesam no nosso cotidiano?
Muitas vezes, gostaríamos de ter um mundo mais justo, respeitoso. Discursamos de maneira eloquente, usando raciocínio lógico e perspicaz.
Doutras vezes exigimos do político, do chefe, do parente ações mais justas, posicionamento mais claro, atitude mais honesta.
Indignamo-nos perante as injustiças sociais, escrevemos para os jornais, mandamos correios eletrônicos a uma infinidade de contatos, a fim de expressar nossa opinião.
Tudo isso é muito justo e o correto exercício de cidadania cabe a cada um de nós de maneira impostergável.
Porém, já refletimos o quanto nossas palavras são efetivamente coerentes com nossas ações? Quanto de nosso discurso faz eco com nossos atos?
Ninguém tem o direito de exigir do outro aquilo que ainda não se esforça por oferecer.
Se você recebe um troco a mais no caixa da padaria, e não se incomoda em devolver o que não lhe pertence, é furto.
Se você não se incomoda em subornar o policial quando está sujeito a uma multa, está fomentando a corrupção.
E se você falsifica documentações e recibos, a fim de forjar sua declaração de renda, está incorrendo em crime contra o Estado.
Muito embora desejemos uma sociedade melhor, faz-se necessário uma análise do nosso proceder, a fim de que entendamos se nossas ações são coerentes com nosso discurso.
Quem furta pouco, no troco do supermercado, furtaria muito, se tivesse oportunidade. Assim, se você deseja políticos mais honestos, que a honestidade comece por você.
Quem suborna em uma aparentemente inocente multa, compraria consciências a qualquer preço, se assim tivesse condições.
Desta forma, se você anseia por relações sociais justas e direitos iguais para todos, comece por não exigir privilégios que não têm cabimento.
Quem não cumpre suas obrigações sociais, a partir da sua própria declaração de renda, não titubearia em forjar licitações, negociações ou desviar dinheiro público.
* * *
Se você sonha com governantes e homens de negócios que passem ao largo de conchavos e formação de quadrilhas de paletó, comece por você.
Só teremos direito de exigir uma sociedade mais justa, a partir do momento em que nosso discurso se concretize em valores e ações.
Até lá, correremos o risco de estarmos como o filósofo previu: nossas ações falarão tão alto, que ninguém conseguirá escutar o que estamos dizendo.

Redação do Momento Espírita.
Em 24.09.2009.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

EVANGELHO NO LAR


COMO FAZER:

Marque um dia e um horário apropriado para fazer o Evangelho no Lar junto com seus familiares.

Realize o Evangelho sempre um dia por semana, no mesmo horário e comece desde já.

Não o prolongue muito, entre 15 a 20 minutos, é tempo suficiente.
Inicie com uma simples e espontânea prece, buscando paz interior, sintonizando-nos com o Plano Maior.

Abrindo o Evangelho Segundo o Espiritismo ao acaso, faça a leitura de um pequeno trecho do Evangelho, com voz normal, claramente, para que todos possam entender e comentar.

Logo após, inicie um breve comentário a respeito da leitura, solicitando que cada um exponha o que entendeu da leitura, com simplicidade, sem fugir do assunto e sem nenhuma obrigatoriedade.

O ponto culminante da reunião, é o momento de Irradiações e Vibração, onde passamos para a condição de doadores. Vibrando através do bom pensamento, uma palavra de carinho, um sentimento de bem que enviamos à outros, é caridade.

A importância dessa doação, está na vontade firme e sincera de querer ajudar, no amor aos semelhantes e no poder de fé e na confiança da ajuda do Alto.

Enquanto uma prece é pronunciada por um dos participantes, expressando a vontade e pedindo auxílio aos necessitados, os outros, em pensamento, vão envolvendo mentalmente, neste clima radiante, as pessoas que são mencionadas.

Ao final do Evangelho, faça uma prece simples e expontânea, agradecendo ao Plano Superior e aos Amigos Espirituais que deram sustentação ao Evangelho no Lar, num clima de paz, amor e harmonia.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"BLOG DE CARA NOVA"



Querido (a) visitante, o blog está com uma nova apresentação, porém o conteúdo permanece o mesmo. As postagens anteriores não sofreram nenhuma alteração.
Espero que gostem.
Abraços


PALAVRAS DE EMMANUEL

"Eu creio que se nós, como povo, fôssemos educados para a tolerância recíproca, para o respeito à autoridade, para o trabalho persistente, sem conflitos entre empresários e trabalhadores, se nós todos nos uníssemos para compreender as necessidades desses valores espirituais na vida de cada um ou de cada grupo social, nós teríamos um país extremamente venturoso."


Emmanuel, psicografia de Chico Xavier

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

LIBERTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Não aguardemos que o aplauso do mundo coroe as nossas expectativas.

Não esperemos que as alegrias nos adornem de louros ou que uma coroa de luz desça sobre a nossa cabeça, vestindo-nos de festa.

Quem elegeu Jesus, não pode ignorar a cruz da renúncia.

Quem O busca, não pode desdenhar a estrada áspera do Gólgota.

Quem com Ele se afina, não pode esquecer que, Sol de primeira grandeza como é, desceu à sombra da noite, para ser o porto de segurança luminosa, no qual atracaremos a barca de nosso destino.

Jesus é o nosso máximo ideal humano, Modelo e Guia seguro.

Aquele que travou contato com a Sua palavra nunca mais O esquece.

Quem com Ele se identifica, perdeu o direito à opção, porque a sua, passa a tornar-se a opção dEle, sem o que, a vida não tem sentido.

*

Não é esta a primeira vez que nos identificamos com o Seu verbo libertador. Abandoná-lo é infidelidade, que O troca pelos ouropéis e utopias do mundo, de breve duração.

Não é esta a nossa experiência única no santuário da fé, que abraçamos desde a treva medieval, erguendo monumentos ao prazer, distantes da convivência com a dor.

Voltamos à mesma grei, para podermos, com o Pensamento Divino vibrando em nós, lograr uma perfeita identificação.

Lucigênitos, procedemos do Divino Foco, para o qual marchamos.

Seja, pois, a nossa caminhada assinalada pelas pegadas de claridade na Terra, a fim de que, aquele que venha após os nossos passos, encontre as setas apontando o caminho.

Jesus não nos prometeu os júbilos vazios dos tóxicos da ilusão. Não nos brindou com promessas vãs, que nos destacassem no cenário transitório da Terra. Antes, asseverou, que verteríamos o pranto que precede à plenitude, e teríamos a tristeza e a solidão que antecedem à glória solar.

Não seja, pois, de surpreender que, muitas vezes, a dificuldade e o opróbrio, o problema e a solidão caracterizem a nossa marcha. Não seja de surpreender, portanto, que nos vejamos em solidão com Ele, já que as Suas, serão as mãos que nos enxugarão o pranto, enquanto nos dirá, suavemen te: Aqui estou!

Perseveremos juntos, cantando o hino da alegria plena na ação que liberta consciências, na atividade que nos irmana e no amor que nos felicita.


Divaldo Pereira Franco Da obra: Momentos Enriquecedores. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA:LEAL. 1994.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

ASPECTO FILOSÓFICO DA DOUTRINA ESPÍRITA


"Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem da prática das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso[...]"


Allan Kardec em O Livro dos Espíritos - Conclusão.


Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, pensa, quer saber o "como" e o "porquê" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são o que são.
O caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo enquanto encarnado, de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Este estudo leva ao conhecimento de como os Homens que vivem aqui na Terra se relacionam com aqueles que, temporariamente, já se despediram dela. Ou seja, o Espiritismo estabelece as bases desse relacionamento e demonstra de forma inquestionável a existência de algo que tudo cria, tudo comanda e é inteligente: DEUS.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

É PROIBIDO CHORAR?


Quando uma dor muito grande chega aos corações dos que se afirmam cristãos e, em especial, dos espíritas, ela se extravasa pelos olhos, em gotas de pranto.
Nessa hora, é muito comum os adeptos da mesma filosofia, amigos, parentes se mostrarem admirados ante as lágrimas vertidas e formularem questões como:
Por que você está chorando? Você não é espírita? Onde está a sua fé?
E os que choram, já com a alma despedaçada, pelo evento triste pelo qual passam, ainda devem administrar essas atitudes que ferem a sensibilidade como lâmina afiada.
Então, esses companheiros sofridos, que aguardavam um ombro amigo para chorar, um aperto de mão, um abraço, passam a sofrer em silêncio.
Choram por dentro. Porque por fora lhes foi vetado, por censuras tolas e inconsequentes.
* * *
Quem disse que não se pode chorar ante um ser amado que parte para a pátria verdadeira?
Quem disse que não se pode verter lágrimas quando a carência bate à porta, nos braços do desemprego; quando o filho se envolve com drogas; quando a ingratidão chega, com seu punhal cruel?
Para os que elegemos como Modelo e Guia o Mestre Jesus e nos preocupamos em conhecer a Sua biografia, encontramos nos Evangelhos informações preciosas a respeito da dor e da lágrima.
Ao chegar a Betânia e ter a notícia da morte de Lázaro, ante as interrogações que lhe dirige Maria, a irmã de Lázaro, Jesus Se senta sobre uma pedra e chora.
Por que teria chorado? Com certeza não pelo amigo que sabia não estar morto, somente em estado letárgico. Contudo, deixou que as lágrimas corressem livres.
Talvez tenha chorado pela incompreensão das pessoas a respeito de quem Ele era, dos objetivos da vida e da certeza da vida imortal.
Quando Madalena adentra a sala do banquete, em casa de um certo Simão, e derrama as lágrimas da sua dor, do seu remorso, misturadas às da alegria por ter encontrado o amor que buscava há tanto tempo, Jesus não a repreende.
Antes, ensina ao anfitrião: Simão, entrei em tua casa e não me deste água para os pés. Ela, porém, os banhou com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos.
No trajeto doloroso ao Gólgota, ao Se deparar com as mulheres de Jerusalém, que choram a morte do justo, do ser que lhes abençoou os filhos tantas vezes, Jesus Se detém.
Não as recrimina por estarem a chorar. Antes lhes diz que não devem chorar por Ele, que Se encaminha para a glorificação na cruz, mas por elas mesmas e por seus filhos.
Vê-se, portanto, que o Modelo e Guia da Humanidade jamais falou contra as lágrimas da dor ou do arrependimento.
Assim, justo é que se chore quando a alma se veste de luto, quando se envolve no manto da dor.
O fato de ser cristão ou de ser espírita-cristão não nos transforma em criaturas insensíveis. Ao contrário, aprende-se a sentir a dor alheia inclusive.
O que não é coerente é o desespero, a lástima, a queixa.
Mas, lágrimas? Por que não, se elas traduzem o estado d´alma em lamento?
Por que não, se o próprio Cristo chorou! Ele, o ser perfeito.
Pensemos nisso e sejamos mais autênticos e sensatos, com ponderações bem ajustadas sobre a dor alheia, que nos merece, ao demais, todo respeito.
Afinal, foi Jesus que nos lecionou: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

QUATRO QUESTÕES DE FILOSOFIA


DETERMINISMO E LIVRE-ARBÍTRIO

Pergunta – O futuro, de um modo geral, estará rigorosamente determinado, como parece demonstrado pelos fenómenos ditos premonitórios, ou esses fenómenos envolvem um determinismo conciliável com os dados imediatos da consciência sobre os quais são geralmente estabelecidas as noções de liberdade e responsabilidade individuais? E em que termos, nestes últimos casos, se exerce esse determinismo, do ponto de vista teleológico?

Resposta – Os seres da minha esfera não conhecem o futuro, nem podem interferir nas coisas que lhe pertencem. Acreditamos, todavia, que o porvir, sem estar rigorosamente determinado, está previsto nas suas linhas gerais.Imaginai um homem que fosse efetuar uma viagem. Todo o seu trajecto está previsto: dia de partida, caminhos, etapas, dia de chegada. Todas as atividades, contudo, no transcurso da viagem, estão afectas ao viajante, que se pode desviar ou não do roteiro traçado, segundo os ditames da sua vontade. Daí se infere que o livre-arbítrio é lei irrevogável na esfera individual, perfeitamente separável das questões do destino, anteriormente preparado. Os atas premonitórios são sempre dirigidos por entidades superiores, que procuram demonstrar a verdade de que a criatura não se reduz a um complexo de oxigénio, fosfato, etc., e que, além das percepções limitadas do homem físico, estão as faculdades superiores do homem transcendente.


O TEMPO E O ESPAÇO

Pergunta – O espaço e o tempo serão apenas formas viciosas do intelecto, ou terão uma expressão objectiva no esquema da realidade pura? E, neste último caso, quais serão as relações fundamentais entre espaço e tempo?

Resposta – No esquema das realidades eternas e absolutas, tempo e espaço não têm expressões objectivas; se são propriamente formas viciosas do vosso intelecto, elas são precisas ao homem como expressões de controle dos fenómenos da sua existência. As figuras, em cada plano de aperfeiçoamento da vida, são correspondentes à organização através da qual o Espírito se manifesta.


ESPÍRITO E MATÉRIA

Pergunta – Será licito considerar-se espírito e. matéria como dois estados alotrópicos de um só elemento primordial, de maneira a obter-se a conciliação das duas escolas perpétuamente em luta, dualista e monista, chegando-se a uma concepção unitária do Universo?

Resposta – É licito considerar-se espírito e matéria como estados diversos de uma essência imutável, chegando-se dessa forma a estabelecer a unidade substancial do Universo. Dentro, porém, desse monismo físico-psíquico, perfeitamente conciliável com a doutrina dualista, faz-se preciso considerar a matéria como o estado negativo e o espírito como o estado positivo dessa substância. O ponto de integração dos dois elementos estreitamente unidos em todos os planos do nosso relativo conhecimento, ainda não o encontramos.A ciência terrena, no estudo das vibrações, chegará a conceber a unidade de todas as forças físicas e psíquicas do Universo. O homem, porém, terá sempre um limite nas suas investigações sobre a matéria e o movimento. Esse limite é determinado por leis sábias e justas, mas, cientificamente poderemos classificar esse estado inibitório como oriundo da estrutura do seu olho e da insuficiência das suas faculdades sensoriais.


O PRINCÍPIO DE UNIDADE

Pergunta – Todos nós temos consciência dos princípios de unidade e variação, ou de universalidade e individualidade, que funcionam juntos em nosso mundo. Onde se encontra o ponto de interacção, ou lugar de reunião desses dois termos opostos?

Resposta – Se temos aí consciência dos princípios de unidade e variação, ainda aqui os observamos, sem haver descoberto o seu ponto íntimo de união.Todavia, o princípio soberano de unidade absorve todas as variações, crendo nós que, sem perdermos a consciência individual no transcurso dos milénios, chegaremos a reunir-nos no grande princípio da unidade, que é a perfeição.


Retirado do livro "Emmanuel - Dissertações Mediúnicas Sobre Importantes Questões Que Preocupam a Humanidade" - Chico Xavier/Emmanuel.

domingo, 4 de outubro de 2009

O PODER DA MENTE


Temos um poder imensurável, que é o nosso poder mental. Aprender a usar a força do pensamento pode ser um fator decisivo com relação à auto-cura espiritual.
Através do pensamento, o ser humano torna-se co-criador do Universo, como afirmou o espírito André Luiz em uma de suas obras. É responsável pelo seu próprio destino e senhor das forças psíquicas capazes de promover a saúde, o bem-estar e a alegria de viver, tanto para si mesmo quanto para os seus semelhantes.
Na prece, a pessoa deve ser movida pela força de quem verdadeiramente ama a Deus, e pedir coisas justas, de acordo com as suas Leis. Esse ensinamento encontra-se na primeira epistola de S. João: “Se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (I Jo 5,14), significando que nossas ânsias serão atendidas se estiverem de acordo com a Lei Divina ou natural – o Amor.
A faculdade de realizar curas espirituais é inerente à alma ou espírito, como disse o apóstolo Paulo: que são dados “pelo mesmo Espírito, os dons de curar” (I Cor 12,9). Praticamente, todas as pessoas possuem essa faculdade e podem participar das realizações que se destinam à cura psicobioenergética das doenças, conforme atesta o espírito de Joanna de Ângelis.
O amor é o subsídio maior para a realização de todas as modalidades de curas espirituais, tanto quando são centradas em ações para benefício da própria pessoa, como quando são direcionadas para a ajuda aos semelhantes. Amor, Imbatível Amor, do espírito Joanna de Ângelis, é um livro recomendado para entendermos esta temática.
Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, diz que “a fé não se prescreve, nem se impõe”. Fala da fé cega e da fé raciocinada. A fé cega é a que aceita as coisas sem uma análise mais profunda, e afirma que somente a fé que se baseia em fatos tem o mérito da veracidade – a fé raciocinada.
A fé é uma virtude maravilhosa que ajuda sempre o ser humano, na condição de quando almeja alguma coisa para si mesmo ou para seus semelhantes, e quando atua como intermediário nas ações de cura espiritual dos doentes que o procuram, uma das razões que o doce amigo proferiu “a fé move montanhas”...

A cura quântica
O Dr. Deepak Chopra, no livro A Cura Quântica, descreve a cura de doenças como o cancro utilizando a energia mental. Suas observações foram feitas na cidade de Boston, nos Estados Unidos, sob rigoroso controle de diagnóstico e de evolução dos doentes tratados.
A cura quântica evidencia a ligação entre a Ciência e a Moral – a ciência do bem. Desta maneira, já não existe razão para que a Ciência e a fé se mantenham separadas (quando falamos de fé referimo-nos a uma fé racional, liberta de crendices, superstições e dogmas). Para tanto, vale a pena lembrar as palavras de Thomas Edison, espírito, contidas no livro Reflexões no meu Além de Fora, ditado pelo espírito Delfos: “Fé sem ciência é fanatismo; ciência sem fé pode ser loucura”.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIX – A Fé Transporta Montanhas – podemos analisar e demonstrar sob um prima puramente científico o que Jesus queria nos transmitir há mais de 2000 anos:
“Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu. dizendo: ‘Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vós sofrereis? Trazei-me aqui esse menino’. E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: ‘Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio?’ Respondeu-lhes Jesus: ‘Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível” – S. Mateus, cap. XVII, vv. 14 a 20.
Item 5. “O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.”.

Autora: Lígia Almeida
Trecho da matéria de capa da Revista Cristã de Espiritismo, ed. 63.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

UMA HORA A MAIS



O que você faria com uma hora a mais por dia? Já pensou nisso?
É comum reclamarmos que o dia é curto, que as horas voam. Final de semana e feriado, então, nem se fala: mal começam e já estão terminando.
E, durante a semana, há tanto que fazer: escola, trabalho, lar, estudo, tarefas, tarefas...
É bem possível que tenhamos sonhado com uma hora a mais no dia.
Mas, o que faríamos com essa hora extra, se ela nos fosse dada?
Determinada revista realizou a pesquisa e descobriu coisas muito interessantes.
Houve quem aumentaria o horário de trabalho. Outros disseram que aproveitariam para frequentar a academia, se exercitar.
Alguns optaram por utilizar a hora dormindo.
Na Espanha, metade dos que responderam à pesquisa consideraram que queriam uma hora a mais para estar com os seus entes queridos.
Os brasileiros foram os segundos a dizerem que optariam de igual forma.
Em dias que tudo parece tão superficial, que pais e filhos entram e saem do lar em horários diferentes, quase não se encontrando, em que visitas a familiares parecem estar no final da lista de deveres, é maravilhoso descobrir como há tantas pessoas que ainda cultivam o amor.
Estar com a esposa, com o esposo, para conversar, para realizar um passeio mais longo, para assistir ao pôr do sol abraçados.
Estar com as crianças, conferindo as suas lições da escola, verificando o quanto já dominam as letras, o traço no papel, as cores, as formas.
Ir ao cinema com a família, comprar pacotes de pipoca, e sentir o prazer de rir, chorar, emocionar-se. E, depois, no carro e em casa, por dias, comentar a cena mais divertida, a mais hilariante.
Comentar sobre a trilha sonora, o desempenho dos atores, a fotografia, os efeitos especiais.
Comprar o livro em que se baseou o filme e ler juntos, deliciando-se com a fantasia, encharcando-se de cultura.
Uma hora a mais para brincar com os meninos, chutar bola, correr.
Uma hora a mais para adormecer ao lado do filho, antes mesmo dele, porque o cansaço nos alcançou a galope.
Uma hora a mais... Não a vamos ter. O dia continuará tendo 24 horas.
O que necessitamos é nós mesmos administrarmos de tal forma o nosso tempo que tudo possamos fazer: trabalhar, estudar, estar com os amigos, privilegiar a família com nossa presença constante.
Pensemos nisso e, antes que a morte nos arrebate a vida física, aproveitemos os minutos, estando com nossos amores.
Vendo os filhos crescerem, como o jardineiro atencioso observa as plantas brotarem e se desenvolverem.
E, assim, estarmos atentos para o amor que nos requerem os filhos, os nossos pais idosos, os amigos que nos amam.
Ah, uma hora a mais por dia... Conquistemo-la com nossa boa administração do tempo.

Redação do Momento Espírita a partir da pesquisa realizada por Seleções
Reader’s Digest, publicada em seleções.com.br/umapergunta.