Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

AS MÃOS DO TRABALHO

Eram quatro jovens que aproveitavam o sol da primavera à beira de um maravilhoso lago. Em certo momento, passaram a discutir a respeito de qual delas teria as mãos mais lindas.

A primeira mergulhou as suas nas águas claras e, erguendo-as depois, em direção ao sol, falou:

Vejam como são lindas as minhas mãos. Brancas e macias, as gotículas d'agua parecem brilhantes raros entre os dedos finos e longos.

Eram verdadeiramente lindas pois ela nada mais fazia do que as lavar, constantemente, em água cristalina.

A segunda tomou alguns morangos e os esmagou entre as palmas das mãos, tornando-as rosadas.

Não mais bonitas do que as minhas, exclamou essa, que reproduzem a cor do céu no nascer da manhã.

Suas mãos eram bonitas pois a única coisa com que se ocupava era lavá-las em suco de frutas todas as manhãs, a fim de que conservassem a frescura e o tom rosado.

A terceira jovem colheu algumas violetas, esmagou-as entre as suas mãos, até ficarem muito perfumadas.

Vejam as minhas mãos como são belas, falou então. Além disso são perfumadas como as violetas dos bosques em plena estação primaveril.

Eram sim muito macias, brancas e perfumadas. Tudo o que fazia essa jovem era lavá-las com violetas todos os dias.

A quarta jovem não mostrou as mãos. Parecia envergonhada, escondendo-as no próprio colo.

Então as moças perguntaram a uma mulher que se encontrava um pouco além, deliciando-se com o dia, qual a sua opinião. Seu julgamento deveria decidir qual delas detinha as mãos mais belas.

A senhora se aproximou e examinou as mãos da primeira, da segunda e da terceira, balançando a cabeça como que em sinal de desaprovação.

Finalmente, chegou perto da quarta jovem e lhe pediu que levantasse as mãos.

A mulher tomou as mãos dela entre as suas e as apalpou com vagar. Depois falou:

Estas mãos estão bem limpas, mas se apresentam muito endurecidas. Existem traços de muito trabalho em suas linhas rijas.

Estas mãos mostram que ajudam seus pais no trabalho doméstico, que lavam louça, varrem o chão, limpam janelas e semeiam horta e jardim.

Guardam o perfume das flores e o cheiro de limpeza e dedicação. Nota-se que são mãos que tomam conta do bebê, ensinam o irmão menor a fazer a lição e erguer castelos de areia, em plena praia.

Estas mãos são mãos muito ocupadas, que tudo fazem para transformar uma casa em um lar de aconchego e felicidade. São mãos de carinho e de amor.

Sim, finalizou a desconhecida julgadora, estas mãos merecem o prêmio pelas mais belas mãos, pois são as mais úteis.

* * *

O serviço ao semelhante e a dedicação ao trabalho foram ensinados por Jesus.

Ele mesmo exemplificou servindo a todos durante a Sua passagem pela Terra e, na última ceia, tomou uma jarra com água, uma toalha e lavou os pés de todos os Seus Apóstolos.

Não foi por outra razão que afirmou: Meu Pai trabalha sem cessar e eu trabalho também.



Redação do Momento Espírita, com base no texto Lindas mãos, de Lawton B. Evans, de O livro das virtudes, de William J. Bennett, v. 2, ed. Nova fronteira. Em 26.04.2010.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A FÉ E O DEVER

A fé em Deus é imensamente comum.

Embora sob distintas denominações e formas, a imensa maioria dos homens afirma crer na Divindade.

Contudo, seu agir e seu sentir nem sempre espelham essa crença.

Deus é a Suprema e Soberana Inteligência, ilimitado em Seus poderes e virtudes.

Ele é infinitamente poderoso, sábio, justo e bondoso.

Saber que a Divindade está no controle de tudo possui o condão de modificar a percepção de prioridades das criaturas.

Como a Justiça Divina é perfeita e impera no Universo, cada qual vive o que necessita e merece.

Assim, não é necessário passar a existência na intransigente defesa do próprio espaço.

Sem dúvida, não é viável ser ingênuo ou preguiçoso e deixar de cuidar de si.

Apenas não é necessário angustiar-se pelas contingências da vida.

Quem crê em Deus tem condições de desenvolver tranquilidade interior.

Afinal, é convicto de que o Soberano Poder impõe ordem no Universo.

Deposita fé na Bondade e na Justiça Divinas e sabe que sem a permissão Celeste nada ocorre.

Justamente por isso, a atenção do crente deixa de estar em seus direitos para residir em seus deveres.

Por saber que o mérito preside os destinos das criaturas, cuida de ser o melhor possível.

Tem fé no futuro, razão pela qual coloca os bens espirituais acima dos materiais.

Sabe que as vicissitudes da vida são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do ideal da fraternidade, faz o bem sem esperar recompensas.

Encontra satisfação em ser útil e bondoso, em fazer ditosos os outros.

É benevolente para com todos, independentemente de credo, cor ou raça, pois sabe que todos os homens são filhos de Deus e seus irmãos.

Respeita as convicções sinceras dos semelhantes e não condena quem pensa diferente.

Quando ofendido, procura perdoar por compreender as dificuldades dos irmãos de jornada.

Jamais se vinga, ciente de que toda justiça repousa nas mãos do Criador.

É indulgente para as fraquezas alheias, por saber que também necessita de indulgência.

Não se ocupa dos defeitos alheios, mas dos seus.

Estuda as próprias imperfeições, a fim de se melhorar.

Consciente do olhar de Deus sobre si, cuida de ser digno em todos os momentos de sua vida, mesmo os mais íntimos.

Usa, mas não abusa, de seus bens, por ser consciente de que são apenas empréstimo da Divindade.

Utiliza seu tempo livre em atividades úteis, fazendo-se um agente do progresso no mundo.

Talvez esses deveres pareçam excessivos, mas não representam um peso para quem realmente acredita em Deus.

Constituem consequência natural da certeza da existência de um Ente Superior, pleno de Bondade, Justiça e Poder.

Pense nisso.



Redação do Momento Espírita com base no item 3 do cap. XVII do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 07.04.2010

sábado, 3 de abril de 2010

2º PROGRAMA EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO CHICO XAVIER NA GLOBO NEWS - 3ª PARTE

2ª PROGRAMA EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO CHICO XAVIER NA GLOBO NEWS - 2ª PARTE

2º PROGRAMA EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO CHICO XAVIER NA GLOBO NEWS - 1ª PARTE

SELO COMEMORATIVO PELO CENTENÁRIO DE CHICO XAVIER

Entre as comemorações do centenário de nascimento do médium Chico Xavier, os Correios lançaram, no dia 19/03/2010, na Câmara Municipal de Uberaba - MG, um selo comemorativo.

Na imagem, Chico aparece autografando um de seus livros e, no fundo, o detalhe de uma das cartas psicografadas com a seguinte frase: "Ama sempre. E quando estiveres a ponto de descrer do poder do amor, lembra-te do Cristo."

Técnicas de fotografia e computação gráfica foram utilizadas para a confecção do selo, que teve uma tiragem de 600 mil unidades e valor facial de R$ 1,05.