Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

QUERIDO (A) VISITANTE, FIQUE A VONTADE PARA FAZER QUALQUER COMENTÁRIO.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

UM FELIZ 2012 A TODOS


Um pouco sobre Jerônimo Mendonça:
Paralisado numa cama ortopédica por 30 anos, movendo apenas a boca e os olhos, embora também cego, tornou-se conhecido como o Gigante Deitado, face à extensão de suas obras em torno do ideal espírita e do amor ao próximo. Afinal, embora sua extrema limitação física publicou vários livros, fundou instituições e percorreu o Brasil proferindo palestras, consolando almas e fornecendo na própria condição exemplos de coragem e determinação no bem.
Sua voz forte, seu ânimo inquebrantável, apesar das dores que sentia em função de problemas cardíacos e da própria paralisia total dos membros, fizeram-no conhecido, respeitado, querido e sempre requisitado para palestras e diálogos com grandes ensinamentos, incentivando obras de causas sociais e de divulgação do Espiritismo.
Para qualquer pessoa que o tenha conhecido, tornou-se impossível esquecê-lo, especialmente porque a bondade de suas palavras, a confiança em Deus que transmitia, os exemplos de fé sempre foram contagiantes.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

UMA FIGURA IMCOMPARÁVEL

A figura de Jesus não encontra equivalente em nenhuma outra.

Qualquer que seja a personalidade humana que se pretenda estudar, ela apresenta nuanças de luz e sombra.

Em algum aspecto de sua vida, titubeou e cometeu deslizes.

Com Jesus isso não se verifica.

Ele é o Modelo dado por Deus a todos os homens.

Ao surgir no cenário terreno, já havia atingido o ápice de Seu estado evolutivo.

Embora essencialmente humano, não portava nenhuma das mazelas comuns aos homens.

Justamente por isso, causou tanto impacto.

Como Ser perfeito, não Se deixou contaminar por desejos e preconceitos humanos.

Transcendeu a todos os vícios, embora cheio de compaixão pelos pobres viciados.

Sua Celestial Sabedoria confundiu os mais doutos da época.

Sempre pacífico, nem por isso deixou de combater a hipocrisia.

Sem desrespeitar as consciências alheias, tratou de demonstrar em que realmente consistia a essência das Leis Divinas.

Valorizou as mulheres, em uma época em que nenhum direito lhes era reconhecido.

Tratou de leprosos, quando todos fugiam deles.

Amparou e encaminhou prostitutas, as quais eram objeto de intenso desprezo.

Conviveu com pessoas de má vida, sem Se importar com as críticas.

Abriu os braços às crianças, encantado com sua fragilidade e com a pureza que simbolizam.

Gastou tempo com seres ignorantes e rudes, sempre paciente e benfazejo.

Ele viveu no mundo, sem ser do mundo.

Amparou, cuidou e esclareceu a toda a gente, sem jamais ser manchado pela impureza que O rodeava.

Qualquer que seja o ângulo pelo qual se observa, a grandeza de Jesus impressiona.

Não Se deixou tocar pelos preconceitos próprios da época.

Amou sem esperar ser amado.

Ensinou e viveu a compaixão em um período de sentimentos rudes e hábitos cruéis.

Movimentou recursos magnéticos e de cura até hoje desconhecidos.

Lançou a ideia da vida futura, como uma esperança para todos os homens.

Substituiu o conceito de um Deus vingativo e cruel pelo de um Pai amoroso.

Trata-Se de uma figura incomparável, superior a qualquer outra.

E é dEle o convite que ressoa, através dos séculos:

Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me!

* * *

Em algum momento será necessário atender ao amoroso chamado, romper com o passado de equívocos e marchar para a luz.

O seu momento pode ser agora!

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Disponível no livro Momento Espírita, v. 8 e no CD Momento Espírita Especial de Natal, v.15, ed. Fep.


sábado, 26 de novembro de 2011

O EVANGELHO NO LAR

Um vídeo fantástico, onde o conceito do Evangelho no Lar é passado de forma maravilhosamente esclarecedora.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ONDE ESTÃO OS ANJOS

Aquela era mais uma tarde de trabalho abençoado na escola de evangelização infantil de uma Casa Espírita.
Todas as semanas, um grupo de mães e seus filhos, de idades variadas, adentravam as portas da instituição de amor e caridade.
Naqueles encontros semanais, as famílias buscavam o alimento para a alma, que lhes era ofertado através dos ensinamentos cristãos e das palavras de conforto que partiam do coração de cada trabalhador devotado.
Também lhes era ofertado o alimento para o corpo pois, depois dos estudos e de outras atividades, as mães e seus filhos desfrutavam de um lanche, preparado com muito carinho e dedicação.
Uma vez por mês, em um desses encontros, lhes era oferecido um lanche especial.
As crianças esperavam ansiosamente por esse dia, pois sabiam que receberiam um agrado diferente. A maioria vivia em condições de muita dificuldade financeira, tendo na sua rotina apenas o alimento básico para o sustento.
Foi num desses lanches que aconteceu algo inesperado. As crianças receberam guloseimas. Logo as abriram e degustaram com rapidez.
Porém, uma das crianças, de apenas quatro anos, ao receber as balinhas que foram depositadas na sua pequenina mão, fixou demoradamente o olhar nelas e, em seguida, guardou-as em seu bolso.
A pessoa que as entregou, estranhando a atitude, resolveu perguntar por que ele não iria saborear as guloseimas naquele momento.
O menininho disse que gostava muito dos docinhos mas que iria guardá-los para o irmão que havia ficado em casa. A mãe não tinha como transportá-lo por não ter uma cadeira de rodas.
* * *
Esse ato de amor de um coração infantil nos traz uma grande lição.
Evidencia o desprendimento de uma criança que, com espontaneidade, abriu mão de algo que apreciava, para ofertar ao irmão que ali não podia estar.
Ao renunciar à própria vontade em nome de fazer o outro feliz, essa doce criança mostrou-nos possuir um nobre sentimento: a abnegação.
Na sua pequenez, mostrou que o amor está em nós, que não precisa ser ensinado, que basta algo ou alguém para despertá-lo.
Mesmo sem ter disso consciência, essa criança agiu como um anjo, zelando e cuidando de um ente querido e amado, seu próprio irmão.
* * *
Que possamos ter olhos sensíveis para ver o quanto podemos aprender com a simplicidade das atitudes infantis.
Que possamos estar atentos às palavras e ações vindas desses corações inocentes.
A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.
Redação do Momento Espírita, com frase final do item 3, do
cap. VIII de O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 14.09.2011.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL


CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (OMS) INCLUI INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS - MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL


Por Dr. Sérgio Felipe de Oliveira*

A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.

No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e soc
ial. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: iológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos e
spíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (HOJE OBRIGATÓRIA) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gust
av Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como
uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

*Dr. Sérgio Felipe é médico psiquiatra que coordena a cadeira de
Medicina e Espiritualidade na USP.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

OLHAR O CÉU - MARIELZA TISCATE

Uma leitura pessoal da música reflexiva da cantora e compositora espírita Marielza Tiscate

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UM VALOROSO DEPOIMENTO

Irmãos,

Na segunda-feira, 03/10, tive a oportunidade de assistir O Filme dos Espíritos.
Pois bem, lá estava eu, sentada no cinema, com pipoca e coca-cola grátis, diga-se de passagem, ansiosa para assistir não apenas à película anunciada, mais também, admirando a coragem dos irmãos de fé do grupo Mundo Maior Filmes.
E assim o filme terminou.
Fiquei comigo mesma, imaginando que sentimento era aquele que eu sentia.
Descobri, rapidamente - admiração.
Admiração por perceber que o roteiro conseguiu retratar e garimpar a essência do Livro dos Espíritos, numa história que toda ou parte dela se identifica com qualquer um de nós.

Grande sacada!
Compreendemos melhor aquilo que vivenciamos.

Quem foi até o Cinemark na noite de 03 de outubro, em Brasília, acreditando encontrar mesas girantes, paredes rachando, Espíritos "mandando ver", tão a gosto do cinema americano, materializações diversas ou discursos filosóficos robustos e longos, inapropriados para uma película audiovisual, saíram decepcionados.

A essência do Livro dos Espíritos fala de tudo isto, mais jamais será somente isto tudo.

O Livro dos Espíritos em sua essência fala do Movimento Natural da Vida.
Da verdade que desce redonda pelas veias da emoção.
Fala da simplicidade do existir nas linhas do amor.
Expõe o amor leve, refinado, discreto, doce....

O Filme dos Espíritos conseguiu retratar nas entrelinhas da leveza do roteiro o objetivo estratégico da monumental obra O Livro dos Espíritosconcretizar através do alfabeto da humanidade do homem encarnado, as verdades já sabidas por muitos e ignoradas por tantos:

– As relações entre os Espíritos em seus movimentos de vida sob as lentes da lei natural, dia após dia – lá ou aqui. Não importa.

Veio afinar e ajustar pelo diapasão do amor, do perdão e da compreensão mútuas, estas mesmas relações.

Se estudarmos o Livro dos Espíritos e não nos tornarmos melhores do que somos?
Não o lemos, então!

Se fecharmos os olhos e perguntarmos o que nos é mais caro na vida, no mundo das emoções, com certeza vamos responder: minha esposa, meus filhos, meu pai, minha mãe, meus amigos, noiva...

Enfim, nosssos bens mais caros....entes diletos de nossa alma.

É neste contexto que O Filme dos Espíritos nada de braçadas.

O Livro dos Espíritos está para os homens como o ar está para o bom funcionamento dos pulmões.
Pelo menos deveria estar.

Sem as verdades deste Livro como compreender que a vida é simples e bela, com todas as suas vicissitudes, alegrias e respeito, sagrados no movimento dinâmico das leis celestiais, contínuo e amoroso, promovendo a manutenção do bem entre os homens.

O Filme dos Espíritos demonstrou com simplicidade e leveza a alma do Livro basilar do Espiritismo.

Refiro-me à simplicidade do que é essencial e não ao simplismo dos ingênuos e ignorantes.

A simplicidade sem exageros, sem atavismos ou acessórios místicos infundados.

- Retratou as relações entre os dois mundos e suas múltiplas existências, impactando na vida do homem comum, encarnado, hoje, no aqui e agora;


- Retratou a comunicação entre os dois mundos sem grandes voleios faciais ou caricaturas psicofônicas;


- Apresentou uma sessão mediúnica de paz, poucas palavras, porém profundas quando ditas, sem excessos de detalhes religiosos;


- Demonstrou o funcionamento das leis irrevogáveis convergindo vidas, sem a preferência pelos grandes nomes da história ou adoração pelas encarnações em países da decantada Europa ou mesmo Egito, tão a gosto de quem ainda se apega a títulos ligados a alta corte e clero do passado;


- Enfatizou bem que as dores podem começar num fato corriqueiro da vida, numa pequenina atitude impensada;


- Elucidou a responsabilidade perante as causas e os efeitos do aborto e da dependência quimica;


- Enfatizou que a felicidade é resultado da construção diária do bem em si mesmo, dia após o outro, devagar e sempre, na existência dos homens de rotina;


- E por fim, empalideceu a crença popular de que os Espíritos estão a serviço contínuo de nossas consultas efêmeras;
Cena do pai com o filho: Genial! O ponto alto do filme que marejaram meus olhos!

Atuação do psicofônico: Digno do Globo de Ouro.

Enfim, parabenizo os irmãos do grupo Mundo Maior Filme pela coragem de enfrentar esta empreitada cinematográfica e pelo roteiro bem ajustado doutrinariamente.

Conseguiram evidenciar com galhardia o pra que O Livro dos Espíritos está na Terra.

O roteiro não cometeu o engano de transformar o filme numa película didática e sim falou ao coração.

Ao sair do cinema percebi uma força silenciosa, serena, singela que envolvia a todos, sem exceção.

Tarefa cumprida!
Quem era contra o livro, com certeza, encontrou um incentivo para compulsá-lo.

Quem não assistiu, faça-o!

O lançamento deste filme honra o sacrifício, espírito de renúncia e o trabalho exaustivo que Allan Kardec devotou à codificação do Livro dos Espíritos.

Divulguem!

Fora e dentro do Movimento Espírita!


Germana Carsten (germanacarsten@gmail.com)
GTV – Produtora VIDA
Comunhão Espírita de Brasília

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

TENTAÇÃO E VIRTUDE

Quando a criatura retém enorme fortuna, podendo claramente desmandar-se na avareza, aplicando-se tão só ao gozo pessoal, e procura utilizá-la no progresso e no bem estar dos semelhantes…

Quando a pessoa dispõe de autoridade para manejar, em seu exclusivo proveito, a influência de que desfruta, mas, ao invés disso busca empregá-la no auxílio aos outros…

Quando um homem ofendido se vê com meios suficientes para vingar-se, pela forma que julgue mais razoável, e perdoa de coração a ofença recebida, reconhecendo-se, igualmente passível de errar…


Quando alguém já fez por outrem todos os benefícios que se lhe faziam possíveis, recolhendo invariavelmente a incompreensão por resposta, e prossegue amparando esse alguém, na medida de seus recursos, sem exigência e sem queixa…

Em verdade, semelhantes companheiros terão vencido as maiores tentações que lhes assediavam a vida.

Todos nós – espíritos ainda em evolução e resgate – somos experimentados nos temas do caminho terrestre, em cuja vivência temos caído de outras vezes…

Isso acontece, porque, em muitas circunstâncias, as nossas provações assumem na escola humana a forma de testes indispensáveis.

Há quem renasça ostentando atrações físicas para superar a inclinação para o desregramento; portando um cérebro privilegiado para vencer a vaidade da inteligência; retendo múltiplas titulações acadêmicas para subjugar a propensão para o abuso; exercendo em cargos difíceis, em causas nobres da humanidade para extinguir o impulso da traição ou deslealdade.

Cada um de nós, onde esteja, é examinado pela Vida Superior nas tendências inferiores nas quais já faliu em existências passadas e apenas conseguiremos a vitória sobre nós mesmos, quando repetirmos as operações do bem sobre o mal que nos procure, tantas vezes quantas sejam necessárias, mesmo além do débito pago ou da mancha extinta.

Fácil, por isso, reconhecer que sem o toque da tentação a virtude realmente não aparece, e assim será sempre, de vez que toda inocência será levada, hoje, amanhã ou depois, ao cadinho da luta, a fim de que não permaneça na condição de flor improdutiva no vaso lindo, mas inútil, da ingenuidade.

Emmanuel (espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Pensamento e Vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

KARDEC: A MISSÃO E O LEGADO

Falarmos em Kardec não nos mostra qualquer idéia de endeusar a quem, para milhões de criaturas, foi apóstolo do bem, tendo como ideal o amor e a fé raciocinada.
Hippolyte Léon Denizard Rivail - um nome que talvez se aprofunde no esquecimento dos que por enquanto, ainda são fugitivos das letras.

Quem lê suas obras é capaz de dizer quem é essa criatura, mas para muitos basta a citação do pseudônimo de Kardec para encontrarem nas lições lidas ou faladas o arsenal de conhecimento espírita-cristão necessário a todo aquele que quer promover sua reforma íntima.

A Deus agradecemos pela brilhante criatura, esposo de Amelie Boudet, aluno de berço de nossa querida França, que é hoje reconhecido por muitos como filho de todas as pátrias e irmão na fraternidade universal.

Agora, distinto professor, só temos que agradecer a Deus pela renovação que o seu trabalho abençoado nos trouxe, possibilitando a nossa transformação interior, tão necessária à nossa evolução espiritual.

Caminheiro de Agostinho


Mensagem psicografada pelo médium Celso de Almeida Afonso, em reunião pública na noite de 12 de setembro de 2011, no Centro Espírita Aurélio Agostinho, Uberaba-MG.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NOVO TRAILER DE "O FILME DOS ESPÍRITOS"

O filme dos Espíritos. Veja o novo trailer, não deixe de assistir!! Acompanhe no blog o especial do filme no link acima.
<a href='http://video.br.msn.com/watch/video/exclusivo-o-filme-dos-espiritos/66qe3ceq?src=v5:embed::' target='_new' title='Exclusivo: 'O Filme dos Espíritos''>Vídeo: Exclusivo: 'O Filme dos Espíritos'</a>

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Amealhando Tesouros

Não são poucos aqueles que gastam boa parte de sua energia e de seu tempo a buscar tesouros, acumular riquezas.
Está no sonho de muitos ter uma vida abastada, uma condição financeira vantajosa, um estilo de vida cercado de conforto e, não raro, de luxo.
Para tanto, investe-se o tempo, os recursos, a energia, tudo o que for necessário, em nome da carreira, do sucesso, do retorno financeiro.
Planos detalhadamente são elaborados, metas são traçadas e parte-se para a busca e a conquista do mundo.
E, tão envolvidos nos achamos nessa conquista, que nos esquecemos de que, a qualquer momento, podemos ser chamados de retorno ao lar, à nossa verdadeira pátria, ao mundo espiritual.
Nada há de errado em ter como meta o sucesso profissional, em desejar uma posição social confortável, em buscar ganhos financeiros de grande monta.
O fruto do trabalho honesto e bem conduzido é digno do trabalhador, que a ele faz jus.
O que ocorre é que, muitas vezes, ao encetar tal viagem na conquista do mundo externo, esquecemos o quão passageiro e efêmero ele é, o quanto ele efetivamente representa para nossa vida.
Ora deixa-se a convivência familiar em busca de experiências profissionais melhor remuneradas. De outra feita, as reuniões fraternas não contam com nossa presença, posto que nossas ocupações não nos permitem.
Não raro, o brincar com o filho, ou o nosso passatempo predileto, ou ainda a diversão descompromissada, tudo perde espaço para novas responsabilidades assumidas.
Caminhamos como se tivéssemos que conquistar o mundo e nos esquecemos de que não há desafio maior do que o de se autoconquistar.
Preocupamo-nos em demasia com aquilo que nos rodeia e nos esquecemos da nossa intimidade.
Assim, faz-se necessário pararmos vez ou outra a fim de nos perguntarmos quais são os tesouros que estamos amealhando nesta vida.
Se nossa vida física se concluísse hoje, o que levaríamos conosco?
De tudo que conseguimos nesta vida, de todos os tesouros, quais ficariam nos cofres do mundo e quais conseguiríamos levar conosco, no cofre do coração?
Jesus nos alertou sobre os tesouros que deveríamos efetivamente buscar, ensinando-nos sobre a condição passageira da vida física e da grandiosidade da vida espiritual.
* * *
Verifiquemos quais os valores e quais caminhos vêm percorrendo nossos passos, nesta viagem chamada vida.
Se nos conscientizarmos de que somos uma alma sob experiências na vida física, e não um corpo no qual habita uma alma, necessário que nossos valores e nossas opções sejam coerentes com quem efetivamente somos.
Viver no mundo, buscar suas alegrias e prazeres saudáveis, seus desafios e conquistas, é lícito e salutar.
O que não vale a pena, efetivamente, é perdermo-nos nas coisas do mundo, iludindo-nos exclusivamente com pertences e valores materiais.
Redação do Momento Espírita.
Em 19.08.2011.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A TAREFA DO ESPIRITISMO

Ao Espiritismo compete a tarefa indeclinável de espelhar nova luz sobre a Humanidade inquieta e atormentada.

Possuindo suas nascentes no mundo das causas, a Ciência Espírita está capacitada a informar e comprovar as legitimidades da vida originada em Deus e manifestada no Universo. Apoiada em fatos amplamente comprovados; dispõe de instrumentalidade; da lógica e da razão para discutir e esclarecer.

Fundamentada no Evangelho sublimado do Galileu Excelso, pode acender a fé nos corações e mentes enregelados e acenar ao homem a esperança de paz nas linhas seguras do equilíbrio. Doutrina de liberdade, enseja conceitos inteiramente novos de conduta convocando os Espíritos à ação correta e digna que tem escasseado em múltiplos departamentos da sociedade. Disse Jesus: Buscai a verdade e a verdade vos fará livres.

Centralizando seus ensinos nessa busca infatigável, enseja a liberdade que faz o homem escravo do dever e do amor antes que da libertinagem, que o leva ao vício e à corrupção. Nesse sentido, aos espíritas cabe, no momento, o honroso mister de edificar no imo os postulados do Espiritismo como vanguardeiros de um mundo estável, pródomo de um mundo feliz. Para tanto é necessário não mensurar esforços nem regatear sacrifícios.

Simão Bolívar; o libertador do seu povo, dele fez-se escravo para preservar-lhe a liberdade. Alberto Schweitzer, para cuidar dos corpos e das almas no Congo belga, fez-se súdito dos seus vassalos. Jesus, ensejando a libertação pelo amor através do seu evangelho de atos, tornou-se servo de todos desde o começo até agora, sem cansaço nem queixa... Hasteemos a flâmula do ideal espírita nos torreões da nossa fortaleza moral e doemo-nos à ingente campanha da luz. Movimentemo-nos resolutamente na construção do mundo moral, base angular da vida inteligente na Terra, e felicitemo-nos pela honra da convicção que nos disciplina. A liberdade de ação do Espírito é como a de um rio caudaloso e nobre espalhando vida, sendo o Espírito como um dique que lhe disciplina as águas a irromperem volumosas e violentas... Pois que têm a liberdade de pensar, têm igualmente a de obrar, conforme ensinaram os Espíritos da Luz e escreveu o Codificador.

Atuante na colmeia humana, seja o espírita o irmão de todos, senda amiga para todos, protótipo do lídimo cristão a exemplo de Jesus e Kardec que, de olhos fitos no futuro, se entregaram ao presente para viverem eternamente.

Vianna de Carvalho - Espírito / Psicografia de Divaldo Franco / Livro: À Luz do Espiritismo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Chico Xavier - Relação Adulto/Jovens

Chico Xavier no programa "Pinga-Fogo" de 1972, fala sobre a relação entre os adultos e os jovens.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MANIFESTO ALLAN KARDEC


O Manifesto Allan Kardec tem como objetivo principal resgatar a memória espírita em seu berço de nascimento, a França.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

RENOVAÇÃO SOCIAL

Tivemos oportunidade de participar do III MEDNESP em São Paulo no último mês de junho, que reúne em congresso médicos e profissionais de saúde. O alto nível do evento, de excelente estrutura, com abordagens na área médico-científica-psicológica - e desta feita analisando a contribuição de André Luiz no estudo da Doutrina Espírita - deixa à vista a penetração do conhecimento espírita nos meios acadêmicos. Sugerimos aos leitores consultarem reportagem específica publicada na Revista Internacional de Espiritismo, edição de julho de 2001.

É notável o interesse de estudiosos de todas as áreas pelo conteúdo do Espiritismo, demonstrando o progresso intelectual, o desenvolvimento da inteligência na análise dos temas humanos.

Em artigo publicado na Revista Espírita com o título Os tempos são chegados*, Allan Kardec faz profunda análise deste avanço intelectual do homem e da inevitável transformação do planeta para equiparação do progresso moral no mesmo nível do progresso material. Utilizando diversas instruções transmitidas pelos Espíritos, o Codificador organizou a ordem de idéias expressas no referido artigo.

Dentre as preocupações da atualidade está a questão da renovação social para melhoria moral das condições de vida. Destacando esse ponto pondera o Codificador em trecho parcial do citado artigo: "(...) Não é o Espiritismo que cria a renovação social, é a maturidade da humanidade que faz desta renovação uma necessidade. Por seu poder moralizador, por suas tendências progressivas, pela amplidão de suas vistas, pela generalidade das questões que abarca, o Espiritismo é, mais que qualquer outra doutrina, apto a secundar o movimento regenerador; é por isto que é seu contemporâneo. Veio no momento em que podia ser útil, porque também para ele os tempos são chegados; mais cedo, teria encontrado obstáculos intransponíveis; inevitavelmente teria sucumbido, porque os homens, satisfeitos com o que tinham, ainda não experimentaram a necessidade do que ele traz. Hoje, nascido com o movimento das idéias que fermentam, encontra o terreno preparado para o receber. Cansados da dúvida e da incerteza, apavorados com o abismo que se abre à sua frente, os espíritos o acolhem como uma tábua de salvação e uma suprema consolação.(...)".

Em outro trecho observa: "(...) Até hoje a humanidade realizou incontestáveis progressos; por sua inteligência, os homens chegaram a resultados atingidos em relação às ciências, às artes e ao bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: é fazer reinar entre si a caridade, a fraternidade e a solidariedade, para assegurar o seu bem-estar moral.(...)".

O ponto central, porém, localiza-se no fato de que o ser humano avança com grande velocidade nas conquistas intelectuais, mas deveremos todos buscar com o mesmo empenho as conquistas morais porque enquanto formos dominados pelo orgulho e pelo egoísmo, utilizando a inteligência em proveito das paixões e de interesses pessoais, estaremos marcando passo apesar das enormes conquistas da inteligência - para tornar possível a sonhada renovação social.

Felicitamos, todavia, o crescente uso da ciência nas pesquisas dos ensinamentos espíritas, pois que exatamente estas comprovam o que a Doutrina vem ensinando há mais de um século. Foi preciso passar o tempo para hoje enxergarmos pelos olhos da ciência os ensinos trazidos pelos Espíritos.
*Revista Espírita, outubro de 1866, ano IX - vol. 10 -, edição da Edicel, tradução de Júlio Abreu Filho.
Orson Peter Carrara

quinta-feira, 30 de junho de 2011

CREMAÇÃO SEGUNDO A DOUTRINA ESPÍRITA

Há algum tempo passou no Fantástico um trecho do documentário da BBC sobre a biologia humana. Diz lá que quando a pessoa morre, o cérebro demora até 32 horas horas pra "apagar" seus últimos neurônios. Já as células da pele ainda se dividem por 24 horas. Será que é nisso que se baseia o costume espírita de esperar 72 horas antes de cremar o corpo?
Emmanuel, no livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, quando lhe perguntam se o Espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos, a resposta é a seguinte: "Na cremação, faz-se mister exercer a caridade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tonus vital, nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material".

Chico Xavier, ao ser indagado no programa Pinga Fogo quanto à cremação de corpos que seria implantada no Brasil, respondeu: "Já ouvimos Emmanuel a esse respeito, e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio".

Richard Simonetti, em seu trabalho Quem tem Medo da Morte (Gráfica S. João, Bauru, SP), registra que "nos fornos crematórios de São Paulo, espera-se o prazo legal de 24 horas, inobstante o regulamento permitir que o cadáver permaneça na câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar", observando que os "Espíritas costumam pedir três dias", mas "há quem peça sete".

Diz-se que, com o desencarne, os laços que unem o corpo físico com o perispírito se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e terminando nos órgãos principais, cérebro e coração. Assim, o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico que ainda liga ao corpo. Afirmam ainda que se o espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao espírito, mas transmite impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento.

Kardec, na questão 164 de O Livro dos Espíritos, faz a seguinte indagação:
- "Todos os Espíritos experimentam, num mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?"
E a resposta dos amigos espirituais é a seguinte:
- "Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto que o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito mais tempo a impressão da matéria."

Postado por Meire em Kardec Online - Forum de Reunião Mundial sobre temas espíritas e espiritualistas em 25/06/2011.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ALMAS ENAMORADAS

Geralmente, é na juventude do corpo que temos despertado o interesse em buscar o sexo oposto para compartilhar dos nossos sonhos.

Quando encontramos a alma eleita, o coração parece bater na garganta e ficamos sem ação.

Elaboramos frases perfeitas para causar o impacto desejado, a fim de não sermos rejeitados.

Então, tudo começa.

O namoro é o doce encantamento.

Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.

Temos a convicção de que seremos eternamente felizes.

Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.

Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.

A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria.

São os minutos mais agradáveis.

Tudo é novidade.

Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.

Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.

Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.

Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais.

Mas ele já está muito distante...

O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.

E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.

E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.

Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.

Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.

Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.

* * *

Se a pessoa com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa que precisamos conviver para aparar arestas.

Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.

E se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.

* * *

Os casamentos são programados antes do berço.

Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.

Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5. ed. Fep.
Em 22.04.2008.

domingo, 5 de junho de 2011

TUDO PASSARÁ

Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar...
Um dia passarão.

A saudade do ser querido que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...

São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas. Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.

Elevemos o pensamento ao Alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: isso também passará...

E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre. O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.

Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade, e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro, porque essa é a sua destinação.

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo...
“Também passarão...”

“Tudo passa... exceto DEUS!"

Deus é o suficiente!


(Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PERPETUIDADE DO ESPIRITISMO

Dissemos que o Espiritismo é, antes de tudo, uma ciência de observação. É o que faz a sua força contra os ataques de que é objeto e dá. aos seus adeptos uma fé inquebrantável. Todos os raciocínios que lhe opõem caem diante dos fatos, e esses raciocínios têm tanto menos valor aos seus olhos quanto mais os sabem interesseiros. Em vão se lhe diz que isto não é, ou é outra coisa. Respondem: Não podemos negar a evidência. Ainda quando se tratasse de um só, poderia julgar-se vítima de uma ilusão; mas quando milhões de indivíduos vêem a mesma coisa, em todos os países, conclui-se logicamente que são os negadores que abusam.
Se os fatos espíritas só tivessem como resultado satisfazer a curiosidade, certamente ocasionariam apenas uma preocupação momentânea, como tudo o que é inútil; mas as conseqüências que deles decorrem tocam o coração, tornam felizes, satisfazem as aspirações, enchem o vazio cavado pela dúvida, lançam a luz sobre a temível questão do futuro; ainda mais, neles se vê uma causa poderosa de moralização para a sociedade; elas têm, pois, um grande interesse. Ora, a gente não renuncia facilmente ao que é uma fonte de felicidade. Certamente não é com a perspectiva do nada, nem com a das chamas eternas que arrancarão os Espíritas de sua crença.
O Espiritismo não se afastará da verdade e nada terá a temer das opiniões contraditórias, enquanto sua teoria cientifica e sua doutrina moral forem uma dedução dos fatos escrupulosa e conscientemente observados, sem preconceitos nem sistemas preconcebidos. É diante de uma observação mais completa que todas as teorias prematuras e aventurosas, surgidas na origem dos fenômenos espíritas modernos, caíram e vieram fundir-se na imponente unidade que hoje existe, e contra a qual só se atiram raras individualidades, que diminuem dia a dia. As lacunas que a teoria atual pode ainda conter encher-se-ão da mesma maneira. O Espiritismo está longe de haver dito a última palavra, quanto às suas conseqüências, mas é inamolgável em sua base, porque esta base está assentada nos fatos.
Assim, que os Espíritas nada receiem: o futuro lhes pertence; que deixem os adversários se debatendo sob o aperto da verdade, que os ofusca, porque toda denegação é impotente contra a evidência que, inevitavelmente, triunfa pela mesma força das coisas. É uma questão de tempo, e neste século o tempo marcha a passos de gigante, sob o impulso do progresso.
REVISTA ESPÍRITA - MARÇO 1965

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MÚSICA ESPÍRITA: TE OFEREÇO PAZ

Para os que ainda não conhecem, um pequeno clipe com a música de Valter Pini.

LETRA:

Te ofereço paz
Te ofereço amor
Te ofereço amizade

Ouço tuas necessidades
Vejo tua beleza
Sinto os teus sentimentos

Minha sabedoria flui
De uma fonte superior
E reconheço esta fonte em ti
Trabalhemos juntos, trabalhemos juntos...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O DIFÍCIL PROBLEMA DAS DROGAS

Não há dúvida de que o problema das drogas hoje, assim como nos últimos anos, vem tomando proporções preocupantes para todos nós. Se olharmos para as estatísticas, poderemos comprovar que nos dias atuais o número de usuários de drogas legais ou ilegais tem aumentado de forma assustadora entre nossos jovens. Vendo esse quadro, perguntamos: quais as razões que levam esses jovens a consumir drogas?
Vários motivos são citados: rebeldia, curiosidade, ficar com uma imagem boa entre certos amigos etc. Embora válidas, essas razões não são as mais importantes. A Doutrina Espírita mais uma vez nos vem socorrer, nos indicando como deveremos agir para superar esse problema.
O espírito Joanna de Ângelis, no livro Adolescência e Vida, psicografado por Divaldo Pereira Franco, analisa esta problemática no capítulo O Adolescente e o Problema das Drogas (pág.122 a 126) nos afirmando que a falta de atenção da família é o principal motivo que leva o jovem a tentar resolver os seus problemas e conflitos interiores através do cigarro, do álcool e das drogas consideradas ilícitas. Diz ele que os pais “demonstrando incapacidade para resolver esse problema sem a ajuda de químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole para que ante dificuldades, fujam para o recanto da cultura das drogas que permanece em voga”.
Esta conduta infelizmente não irá fazer com que esses jovens resolvam os problemas que os afligem. Pelo contrário, o uso de drogas apenas acarretará diversas problemáticas para aqueles que as usam, sendo a principal delas os complexos processos obsessivos que esses usuários de drogas se envolvem, já que entidades do mundo espiritual, que usaram drogas na Terra e que ainda não se libertaram deste vício, acabam procurando viciados encarnados para se acoplar em seus perispíritos, para absorver as emanações perniciosas provenientes do uso dessas substâncias.
Este processo em longo prazo acaba por causar ao usuário de drogas distúrbios orgânicos graves, como câncer de pulmão, problemas no fígado e no sistema nervoso, devido ao enfraquecimento dos centros vitais do viciado em drogas. E caso não haja a libertação por parte do encarnado do vício das drogas, as conseqüências de seu uso se refletirão para além da morte do corpo físico e, em alguns casos, em futuras reencarnações.
Como podemos ver, o destino daquele que faz uso de drogas será muito triste, caso ele não se resolva a largá-las o mais rápido possível.Diante deste quadro, o que o Espiritismo nos aconselha para enfrentarmos esta situação?
Joanna de Ângelis novamente em Adolescência em Vida nos aconselha que a terapia do amor é a mais eficaz para solucionar o problema das drogas. Esse amor demonstra-se pela maior atenção dos pais para com os filhos, demonstrado pela preocupação com a formação moral deles e o suprimento de suas necessidades afetivas.
Os pais também devem buscar a ajuda do centro espírita, que poderá oferecer a seus filhos orientações valiosas sobre o perigo das drogas, através das aulas de evangelização e ajudar aqueles já viciados a se livrarem das drogas, através do tratamento espiritual pela água fluidificada, pelos passes e pelas reuniões de desobsessão, para que o espírito viciado em drogas também seja esclarecido.
Porém, essas atitudes somente surtirão efeito com a reforma íntima do viciado, com seu desejo sincero de largar as drogas e evoluir moralmente.
Desta forma, as drogas não serão mais um problema para o ex-viciado, que agora poderá realmente ser feliz, sem a ajuda de nenhuma substância química.
Para encerrar, diremos que o combate ao consumo de todos os tipos de droga é uma questão muito importante e deve ser encarada com muita seriedade por todos nós e, com a ajuda que a nossa querida doutrina espírita nos dá, essa chaga de nossa sociedade finalmente desaparecerá da face da Terra.

André Rabello - Rie.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

COMO VIVEM AS FLORES

A Criação Divina a nos ensinar a o otimismo, a resignação, a paciência.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Práticas Distantes: Semana Santa???Páscoa???Sexta-feira Santa???

Todo ano, a cena se repete. Chega a época dos feriados católicos da chamada "Semana Santa" e surgem as questões:
Como o Espiritismo encara a Páscoa; Sexta-feira Santa"?;
Qual o procedimento do espírita no chamado "Sábado de aleluia" e "Domingo de Páscoa"?; Como fica a questão do "Senhor Morto"?
Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico, que aliás, respeitamos muito.
É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde à chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus.
Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data.
São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas.
Para a Doutrina Espírita, não há a chamada "Semana Santa", nem tão pouco o "Sábado de aleluia" ou o "Domingo de Páscoa" (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o "Senhor Morto". Trata-se de feriado e prática católica e portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas.
É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de "Feliz Páscoa!", a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data... Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data.
Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.
Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações.
Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade.
Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana.
Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita.
A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma???!!!... A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos, respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida.
Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.
Vemos com ternura a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve.
O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma Sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.
E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 - 107ª edição IDE):
"O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (...) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração".

Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem, superstição .... quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.

Orson Peter Carrara - Expositor Espírita
(Publicado no Boletim GEAE Número 390 de 02 de maio de 2000)