Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

QUERIDO (A) VISITANTE, FIQUE A VONTADE PARA FAZER QUALQUER COMENTÁRIO.


domingo, 30 de janeiro de 2011

FILME: O ESPIRITISMO DE KARDEC AOS DIAS DE HOJE

Em comemoração ao Bicentenário de Nascimento de Allan Kardec (1804-2004), o Codificador do Espiritismo, a Federação Espírita Brasileira (FEB), em parceria com a Versátil Home Video, apresenta "O Espiritismo - De Kardec aos Dias de Hoje". O filme traz uma visão geral sobre os preceitos básicos da Doutrina Espírita e sua contribuição para o progresso e a felicidade do ser humano. Abrangendo desde as obras que compõe a Codificação do Espiritismo por Allan Kardec ao Movimento Espírita da atualidade, é uma excelente introdução à Filosofia, à Ciência e à Religião. Oferecimento: Acervo Virtual Espírita - http://acervovirtualespirita.webs.com.

POEMA PARA DEUS

Um dia, a alma desperta e se encanta com a manhã que se espreguiça no horizonte.

Sente-se como que a pairar acima e além da escala humana.

Então, se recorda ser filha de um Pai amoroso e bom. Recorda de um Criador que a tudo para todos provê.

E plena de gratidão, extravasa em versos sua alma:

Deus, Inteligência das inteligências, Causa das causas, Lei das leis, Princípio dos princípios, Razão das razões, Consciência das consciências.

Bem tinha razão Isaac Newton ao descobrir-se, toda vez que pronunciava Vosso nome.

Deus, Pai bondoso, eu Vos encontro na natureza, Vossa filha e nossa mãe.

Eu Vos reconheço, Senhor, na poesia da criação, no vento que dedilha harmonias na cabeleira das árvores.

Nas cores que se apresentam tão diversificadas em matizes e gradações.

Nas águas que rolam, silentes, em córregos minúsculos, nas cachoeiras que se lançam, ruidosas, de alturas consideráveis, no verdor da grama que atapeta o jardim e as praças.

Reconheço-Vos, Pai, na flor dos jardins e pomares, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados.

Senhor, eu Vos encontro no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das menores ramificações das copas das árvores.

Também Vos descubro na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento.

Eu Vos vejo, Senhor, na criança que sorri, brinca, pula e distribui alegrias, provocando risos.

Eu Vos reconheço, Pai, no ancião que anda lento, que tropeça. Mas, sobretudo, na inteligência que ele revela, resultado de suas experiências bem vividas.

Eu Vos descubro no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no Apóstolo que evangeliza.

Deus! Reconheço-Vos no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na misericórdia indulgente.

E Vos encontro, Senhor, na fé do que a tem, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros.

Reconheço-Vos, Senhor, na inspiração do poeta, na eloquência do orador, na criatividade do artista.

Também Vos encontro na sabedoria do filósofo, na intelectualidade do estudioso, nos fogos do gênio!

E estais ainda nas auroras polares, no argênteo da lua, no brilho do sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações.

Deus! Reconheço-Vos na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na gênese dos sóis, no berço das humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!

Por fim, entendo, com Jesus, quando ora:

Pai nosso, que estais nos céus...

Ou com os anjos quando cantam: Glória a Deus nas alturas...


Poema de Eurípedes Barsanulfo, do livro O homem e a missão, de Corina Novelino, ed. Ide.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ALMA GÊMEA

Lindo poema feito por Públio Lentulus à sua amada Lívia na Obra de Emmanuel psicografada por Chico Xavier, intitulada: Há dois mil anos.
Interpretação: Roberto Moreira


Letra:

Alma gêmea, de minh,alma
Flor de luz, da minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão.

Quando eu errava no mundo
Triste e só no meu caminho
Chegastes devagarinho
E me encheste o coração

Vinhas nas bençãos dos deuses
Na divina claridade
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor.

És meu tesouro infinito
Juro-te eterna aliança
Porque sou, tua esperança
Como és todo o meu amor.

Alma gêmea de minh'alma
Se eu te perder algum dia
Serei a escura agonia
Da saudade nos teus véus.

Se um dia me abandonares
Luz terna dos meus amores
Hei de esperar-te entre as flores
Na claridade dos céus.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ESPIRITISMO OU KARDECISMO?

Por Luiz Antonio Millecco

De um tempo para ca um estranho fenômeno ocorre em nosso meio: pessoas respeitáveis aceitam a Doutrina Espírita, entusiasmam-se com seus postulados e se beneficiam da consolação por Ela propiciada.

No entanto, chegado o momento das definições, afirmam-se não espíritas, mas espiritualistas ou "kardecistas".

Quanto ao espiritualismo, a definição é incompleta, já que todas as crenças baseadas na existência da alma são espiritualistas.

E quanto ao "kardecismo"?

As origens históricas do termo, embora não possam situar-se no tempo, são perfeitamente caracterizadas quanto aos fatos.

Ao chegarem ao Brasil, os escravos trouxeram consigo suas crenças, seus cultos, que ali se fundiram, com o crescimento das crenças indígenas e católicas.

Esses grupos étnicos já praticavam a mediunidade.

Ora, com o aparecimento entre nós da Doutrina Espírita, uma de cujas bases principais é exatamente o fenômeno mediúnico, foram inevitáveis as generalizações.

Tudo quanto se referisse ao intercâmbio com o outro plano era considerado Espiritismo.

Tal equívoco ocasionou lamentáveis deturpações.

Não queremos aqui discriminar os grupos afro.

Há entre eles os que, embora divergindo da Doutrina Espírita quanto ao aspecto religioso e à prática mediúnica, leem Allan Kardec, adotam seus postulados filosóficos e servem ao próximo com desprendimento e abnegação.

Não se pode negar, entretanto, as deturpações a que nos referimos acima.

Eram comuns em certos setores da imprensa manchetes como:

"Assassinato em um Centro Espírita", "Incorporado pelo Guia Fulano...".

Além disso, não são raros os folhetos em que se lê:

"Madame Fulana de tal. Vidente Espírita, soluciona todos os problemas, resolve caso de amor e dinheiro, prevê o futuro..." etc.

Resultado: para não se embarafustarem com toda esta confusão, alguns companheiros abrem mão do termo espírita e preferem a expressão "kardecista".

Haverá, porém, algum fundamento para tal posição?

Em primeiro lugar, Allan Kardec sempre fez questão de assinalar que, ao contrário de todas as doutrinas anteriores, o Espiritismo não foi fundado por homens, mas é conseqüência das revelações trazidas pelo Plano Espiritual.

Em segundo lugar, não podemos descartar a gama de preconceitos que envolve a substituição dos termos espírita e Espiritismo pelos termos "kardecista" e "kardecismo".

Não querem, estes companheiros, que suas crenças sejam confundidas com aquelas que, para eles, são "inferiores".

Não querem ser identificados como "feiticeiros" ou "macumbeiros".

Tal confusão, no entanto, não advém deste ou daquele termo, mas da posição de cada um perante a vida e diante de si mesmo.

Ao invés de simplificarmos as coisas dando à Doutrina Espírita nomes que ela não possui, chamando-a "kardecismo", "mesa branca", "Espiritismo Científico", etc., arquemos com os incômodos das explicações; e, definindo-nos claramente como espíritas, esclareçamos simplesmente os que nos abordem sobre o que é, e o que não é Espiritismo.

(Revista Espírita Harmonia - nº 34 - agosto de 1997)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ESPIRITISMO, CONSOLADOR PROMETIDO

Por José Carlos Leal

O Espiritismo entra exatamente neste contexto já que possui explicações lógicas, claras e concretas para as causas do sofrimento.

Muitas pessoas sabem que, em nosso meio, o Espiritismo é chamado de O Consolador Prometido. Nesse artigo vamos examinar o sentido desta expressão, começando com o adjetivo prometido.

Conta-nos o Evangelho de João (XVI : 5-1 ) que, certo dia, sabendo de sua volta ao Plano Espiritual, o mestre reuniu seus apóstolos e lhes contou que sua volta ao Mundo Maior estava próxima. Vendo a tristeza que tomou conta do coração dos apóstolos e discípulos, ele os consola dizendo que enviaria um seu mensageiro ( Paracleto )que conduziria a eles e ao mundo à verdade plena.

Nós - os espíritas - temos por certo que esta promessa evangélica se realizou na Segunda metade do século XIX com a codificação da Doutrina dos Espíritos realizada por Leon Hipollyte Denizard Rivail mais conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec e exposta em cinco livros básicos a saber : O Livro dos Espíritos; O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Livro dos Médiuns, A Gênese e O Céu e o Inferno.

Vejamos agora a questão: em que sentido o Espiritismo é consolador.

A palavra consolador é um substantivo que deriva do verbo consolar. Consolador, portanto, é aquele que consola, que diminui a dor ou a aflição, que está junto de outro que sofre. É interessante lembrar que o consolador não interfere diretamente mas atua por meio de palavras, procurando auxiliar o consolado a passar o momento difícil.

Um outro aspecto que não podemos perder de vista é o fato de que a dor humana cresce mais à medida que não é explicada. Assim, a maioria das pessoas perguntam: por que Deus me impôs tal sofrimento? Por que logo meu filho que é tão bom, tão amigo, tão prestativo, sofre este acidente e fica neste estado? Por que minha filha morreu logo agora que havia acabado um curso universitário? Por que meu marido faleceu quando nós mais precisávamos dele? A proporção que as pessoas não encontram uma resposta a estas e outras questões a dor lhes parece mais forte e chegam mesmo a desconfiar da bondade e da justiça de Deus, tornando-se amargas e revoltadas; isto quando, no auge do seu sofrimento não apelam para o suicídio como solução de seus males.

O Espiritismo entra exatamente neste contexto já que possui explicações lógicas, claras e concretas para as causas do sofrimento. A leitura da Doutrina dos Espíritos oferece à vida um novo sentido.

A reencarnação reentroniza o conceito do Deus justo e bom que não faz que soframos por causa do pecado original ou pelos erros de nossos pais atuais. Ficamos sabendo que o sofrimento não é um mal em si mesmo, muito pelo contrário mas uma espécie de acicate que nos empurra para frente em busca dos mundos maiores e que, se soubermos retirar do sofrimento as lições que ele nos oferece, estaremos nos candidatando a um lugar mais elevado na escala espiritual e nos adiantando em nossa jornada em busca dos Mundos Ditosos.

O Espiritismo, por meio da mediunidade, veio comprovar a sociedade, que a vida continua. Não há céu ou inferno depois da morte, mas vida e mais vida, como nos mostra com bastante clareza e fartura de exemplos na obra de André Luiz e as diversas mensagens consoladoras que Francisco Cândido Xavier recebeu em sessões públicas nas quais pais reconhecem os filhos desencarnados e ficam mais tranquilos, sabendo, não só que o filho continua a viver, mas que ele se encontrou com a avozinha querida do ouro lado e que ela aproveita a oportunidade para mandar lembranças.

Por fim, o Espiritismo apresenta uma nova concepção da Divindade que, perdendo o caráter antropomorfizado das religiões primitivas, torna-se A Inteligência Universal, Causa Primeira de todas as coisas sem, entretanto, perder os seus atributos de amor e de Justiça. Frente a esta imagem de Deus não pode haver revolta mas compreensão de que existe uma ordem universal e que esta ordem dá sentido não só à vida na Terra mas em todo o cosmos.

Em resumo, o Espiritismo é, sem dúvida alguma, O Consolador prometido por João e a em seus textos e contextos atualiza a mensagem de Jesus, a mensagem a que Jesus apenas aludiu em sua época, por causa da impossibilidade de compreendê-lo àquele tempo. Não é a toa que o espírito que liderou a equipe da terceira revelação, tenha se apresentado a Kardec como Espírito Verdade.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

GLOBO ESTRÉIA MICROSSÉRIE "CHICO XAVIER NO DIA 25



A Globo irá exibir a microssérie "Chico Xavier" a partir do dia 25 de janeiro, logo após o "Big Brother Brasil 11". Os telespectadores vão poder conferir Chico Xavier, a microssérie dirigida por Daniel Filho, que vai mostrar fatos reais que aconteceram ao longo dos 92 anos de vida do mineiro nascido em Pedro Leopoldo.

Baseada no livro "As Vidas de Chico Xavier", do jornalista Marcel Souto Maior, a atração é uma extensão do filme Chico Xavier, lançado nos cinemas em abril de 2010. A microssérie terá cerca de uma hora a mais que o longa.

O programa mostra detalhes da infância de Francisco de Paula Cândido, quando começava a ter suas primeiras manifestações mediúnicas, vendo e ouvindo espíritos, incluindo o de sua mãe, já desencarnada. Ainda menino (Matheus Costa), Chico sofria nas mãos de uma madrinha (Giulia Gam), que o maltratava.

Na idade adulta (Ângelo Antonio) é apresentado à Doutrina Espírita e passa a ajudar pessoas doentes ou que perderam entes queridos, sempre sob a orientação de Emmanuel (André Dias), seu guia espiritual.

Ele muda de Pedro Leopoldo para Uberaba e abre a Casa da Prece. Com o passar dos anos, cercado por dúvidas, sua fama ultrapassa as fronteiras de Minas Gerais e passa a ser uma polêmica nacional. Mais velho (Nelson Xavier), participa de um debate ao vivo, no programa ‘Pinga-Fogo’, onde sua mediunidade é colocada à prova tendo como plateia milhares de telespectadores.

No elenco ainda estão Tony Ramos, Christiane Torloni, Giulia Gam, Letícia Sabatella, Pedro Paulo Rangel e Cássia Kiss.

FONTE: http://gazetaweb.globo.com/v2/entretenimento/texto_completo.php?c=221464

sábado, 8 de janeiro de 2011

PAULA ZAMP EM JUNDIAÍ

Não deixem de assistir a esta maravilhosa palestra!!! Sensacional!!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

MENSAGEM DE ANO NOVO

Num início de ano, aumentam as expectativas sobre o futuro, renovam-se esperanças na realização de sonhos ainda adiados ou de problemas por resolver. Não podemos, no entanto, esquecer que somos almas eternas e que o futuro se constrói no presente, dentro da confiança em Deus e em nós próprios, evitando os excessos de toda a ordem. Guardemos o equilíbrio nos nossos pensamentos e atos, como nos recomenda Joanna de Ângelis:

Sê sábio, investindo no futuro.
O que ora te acontece, resulta do passado que não podes remediar.
Mas, aquilo que irá suceder, depende do que realizes a partir de hoje.
Enquanto recolhes efeitos de ações passadas, estás atuando para consequên­cias futuras.
Conforme semeares, assim colherás.
A tua fatalidade é o bem. Como atingi-lo, será opção tua, mediante acção rápida ou retardada e contra-marchas.
Ninguém está fadado ao sofrimento. Este é o resultado da escolha errada.
Investe no amanhã e serás feliz desde hoje.

Joanna de Ângelis Do livro "Vida Feliz", psicografia de Divaldo Pereira Franco