Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

OLHAR O CÉU - MARIELZA TISCATE

Uma leitura pessoal da música reflexiva da cantora e compositora espírita Marielza Tiscate

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UM VALOROSO DEPOIMENTO

Irmãos,

Na segunda-feira, 03/10, tive a oportunidade de assistir O Filme dos Espíritos.
Pois bem, lá estava eu, sentada no cinema, com pipoca e coca-cola grátis, diga-se de passagem, ansiosa para assistir não apenas à película anunciada, mais também, admirando a coragem dos irmãos de fé do grupo Mundo Maior Filmes.
E assim o filme terminou.
Fiquei comigo mesma, imaginando que sentimento era aquele que eu sentia.
Descobri, rapidamente - admiração.
Admiração por perceber que o roteiro conseguiu retratar e garimpar a essência do Livro dos Espíritos, numa história que toda ou parte dela se identifica com qualquer um de nós.

Grande sacada!
Compreendemos melhor aquilo que vivenciamos.

Quem foi até o Cinemark na noite de 03 de outubro, em Brasília, acreditando encontrar mesas girantes, paredes rachando, Espíritos "mandando ver", tão a gosto do cinema americano, materializações diversas ou discursos filosóficos robustos e longos, inapropriados para uma película audiovisual, saíram decepcionados.

A essência do Livro dos Espíritos fala de tudo isto, mais jamais será somente isto tudo.

O Livro dos Espíritos em sua essência fala do Movimento Natural da Vida.
Da verdade que desce redonda pelas veias da emoção.
Fala da simplicidade do existir nas linhas do amor.
Expõe o amor leve, refinado, discreto, doce....

O Filme dos Espíritos conseguiu retratar nas entrelinhas da leveza do roteiro o objetivo estratégico da monumental obra O Livro dos Espíritosconcretizar através do alfabeto da humanidade do homem encarnado, as verdades já sabidas por muitos e ignoradas por tantos:

– As relações entre os Espíritos em seus movimentos de vida sob as lentes da lei natural, dia após dia – lá ou aqui. Não importa.

Veio afinar e ajustar pelo diapasão do amor, do perdão e da compreensão mútuas, estas mesmas relações.

Se estudarmos o Livro dos Espíritos e não nos tornarmos melhores do que somos?
Não o lemos, então!

Se fecharmos os olhos e perguntarmos o que nos é mais caro na vida, no mundo das emoções, com certeza vamos responder: minha esposa, meus filhos, meu pai, minha mãe, meus amigos, noiva...

Enfim, nosssos bens mais caros....entes diletos de nossa alma.

É neste contexto que O Filme dos Espíritos nada de braçadas.

O Livro dos Espíritos está para os homens como o ar está para o bom funcionamento dos pulmões.
Pelo menos deveria estar.

Sem as verdades deste Livro como compreender que a vida é simples e bela, com todas as suas vicissitudes, alegrias e respeito, sagrados no movimento dinâmico das leis celestiais, contínuo e amoroso, promovendo a manutenção do bem entre os homens.

O Filme dos Espíritos demonstrou com simplicidade e leveza a alma do Livro basilar do Espiritismo.

Refiro-me à simplicidade do que é essencial e não ao simplismo dos ingênuos e ignorantes.

A simplicidade sem exageros, sem atavismos ou acessórios místicos infundados.

- Retratou as relações entre os dois mundos e suas múltiplas existências, impactando na vida do homem comum, encarnado, hoje, no aqui e agora;


- Retratou a comunicação entre os dois mundos sem grandes voleios faciais ou caricaturas psicofônicas;


- Apresentou uma sessão mediúnica de paz, poucas palavras, porém profundas quando ditas, sem excessos de detalhes religiosos;


- Demonstrou o funcionamento das leis irrevogáveis convergindo vidas, sem a preferência pelos grandes nomes da história ou adoração pelas encarnações em países da decantada Europa ou mesmo Egito, tão a gosto de quem ainda se apega a títulos ligados a alta corte e clero do passado;


- Enfatizou bem que as dores podem começar num fato corriqueiro da vida, numa pequenina atitude impensada;


- Elucidou a responsabilidade perante as causas e os efeitos do aborto e da dependência quimica;


- Enfatizou que a felicidade é resultado da construção diária do bem em si mesmo, dia após o outro, devagar e sempre, na existência dos homens de rotina;


- E por fim, empalideceu a crença popular de que os Espíritos estão a serviço contínuo de nossas consultas efêmeras;
Cena do pai com o filho: Genial! O ponto alto do filme que marejaram meus olhos!

Atuação do psicofônico: Digno do Globo de Ouro.

Enfim, parabenizo os irmãos do grupo Mundo Maior Filme pela coragem de enfrentar esta empreitada cinematográfica e pelo roteiro bem ajustado doutrinariamente.

Conseguiram evidenciar com galhardia o pra que O Livro dos Espíritos está na Terra.

O roteiro não cometeu o engano de transformar o filme numa película didática e sim falou ao coração.

Ao sair do cinema percebi uma força silenciosa, serena, singela que envolvia a todos, sem exceção.

Tarefa cumprida!
Quem era contra o livro, com certeza, encontrou um incentivo para compulsá-lo.

Quem não assistiu, faça-o!

O lançamento deste filme honra o sacrifício, espírito de renúncia e o trabalho exaustivo que Allan Kardec devotou à codificação do Livro dos Espíritos.

Divulguem!

Fora e dentro do Movimento Espírita!


Germana Carsten (germanacarsten@gmail.com)
GTV – Produtora VIDA
Comunhão Espírita de Brasília

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

TENTAÇÃO E VIRTUDE

Quando a criatura retém enorme fortuna, podendo claramente desmandar-se na avareza, aplicando-se tão só ao gozo pessoal, e procura utilizá-la no progresso e no bem estar dos semelhantes…

Quando a pessoa dispõe de autoridade para manejar, em seu exclusivo proveito, a influência de que desfruta, mas, ao invés disso busca empregá-la no auxílio aos outros…

Quando um homem ofendido se vê com meios suficientes para vingar-se, pela forma que julgue mais razoável, e perdoa de coração a ofença recebida, reconhecendo-se, igualmente passível de errar…


Quando alguém já fez por outrem todos os benefícios que se lhe faziam possíveis, recolhendo invariavelmente a incompreensão por resposta, e prossegue amparando esse alguém, na medida de seus recursos, sem exigência e sem queixa…

Em verdade, semelhantes companheiros terão vencido as maiores tentações que lhes assediavam a vida.

Todos nós – espíritos ainda em evolução e resgate – somos experimentados nos temas do caminho terrestre, em cuja vivência temos caído de outras vezes…

Isso acontece, porque, em muitas circunstâncias, as nossas provações assumem na escola humana a forma de testes indispensáveis.

Há quem renasça ostentando atrações físicas para superar a inclinação para o desregramento; portando um cérebro privilegiado para vencer a vaidade da inteligência; retendo múltiplas titulações acadêmicas para subjugar a propensão para o abuso; exercendo em cargos difíceis, em causas nobres da humanidade para extinguir o impulso da traição ou deslealdade.

Cada um de nós, onde esteja, é examinado pela Vida Superior nas tendências inferiores nas quais já faliu em existências passadas e apenas conseguiremos a vitória sobre nós mesmos, quando repetirmos as operações do bem sobre o mal que nos procure, tantas vezes quantas sejam necessárias, mesmo além do débito pago ou da mancha extinta.

Fácil, por isso, reconhecer que sem o toque da tentação a virtude realmente não aparece, e assim será sempre, de vez que toda inocência será levada, hoje, amanhã ou depois, ao cadinho da luta, a fim de que não permaneça na condição de flor improdutiva no vaso lindo, mas inútil, da ingenuidade.

Emmanuel (espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Pensamento e Vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

KARDEC: A MISSÃO E O LEGADO

Falarmos em Kardec não nos mostra qualquer idéia de endeusar a quem, para milhões de criaturas, foi apóstolo do bem, tendo como ideal o amor e a fé raciocinada.
Hippolyte Léon Denizard Rivail - um nome que talvez se aprofunde no esquecimento dos que por enquanto, ainda são fugitivos das letras.

Quem lê suas obras é capaz de dizer quem é essa criatura, mas para muitos basta a citação do pseudônimo de Kardec para encontrarem nas lições lidas ou faladas o arsenal de conhecimento espírita-cristão necessário a todo aquele que quer promover sua reforma íntima.

A Deus agradecemos pela brilhante criatura, esposo de Amelie Boudet, aluno de berço de nossa querida França, que é hoje reconhecido por muitos como filho de todas as pátrias e irmão na fraternidade universal.

Agora, distinto professor, só temos que agradecer a Deus pela renovação que o seu trabalho abençoado nos trouxe, possibilitando a nossa transformação interior, tão necessária à nossa evolução espiritual.

Caminheiro de Agostinho


Mensagem psicografada pelo médium Celso de Almeida Afonso, em reunião pública na noite de 12 de setembro de 2011, no Centro Espírita Aurélio Agostinho, Uberaba-MG.