Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A MISSÃO EDUCADORA DOS PAIS

Vivemos em um mundo de constantes mudanças e, sem dúvida, temos que nos adaptar a elas.

A mulher hoje tem amplo acesso ao mercado de trabalho e a figura de mãe presente ao lado de seus filhos, sempre que esses não estejam na escola, quase não existe mais.

O pai tornou-se mais participativo no cuidado das crianças, no entanto, ainda passa a maior parte de seu tempo dedicado ao trabalho, a fim de prover as necessidades materiais da família.

Consequentemente, as crianças e os jovens, habituados à televisão e ao computador, distanciam-se de seus pais e esses, atarefados, quase não se aproximam de seus filhos.

Encontramos até mesmo pais que dizem ser a escola o local de educação de seus filhos.

Em verdade a escola é local onde há transmissão de conhecimentos, bem como orientação sobre o comportamento das crianças, adolescentes e jovens. No entanto, ela jamais pode substituir a educação do lar.

Allan Kardec nos diz que o ensino é a transmissão de conhecimentos, de informações ou de esclarecimentos úteis ou indispensáveis à educação.

Desta frase podemos deduzir que a educação é muito mais ampla que o ensino formal, ao qual as escolas se dedicam.

Ainda, segundo Kardec, o educador real não é somente aquele que fala de uma tribuna como o professor.

Educador é qualquer pessoa que, pelo processo da explicação ou das experiências, procura passar ensinamentos úteis para outra pessoa.

Neste sentido estão incluídos os pais, os avós ou quem, com paciência e dedicação consiga, através do entendimento do educando, modificar a conduta deste.

Para educar de verdade não é necessária uma ocasião especial, pelo contrário, a qualquer momento, através da conversa e dos exemplos, a educação pode ser feita.

Aos casais não faltam orientações de livros, revistas e profissionais dispostos a ajudá-los na educação de seus filhos.

No entanto, vivemos hoje em uma sociedade com numerosos jovens que não se ajustam a regras ou leis, muitos deles delinquentes, e nos perguntamos o porquê.

Ao observarmos o crescente distanciamento que os múltiplos afazeres dos pais impõem, bem como o distanciamento que se impõe aos filhos ao dar a eles dias cheios de atividades, começamos a entender o que ocorre.

Sem dúvida o modelo de pai e mãe como profissionais é quase irreversível, pois é uma consequencia dos novos tempos.

Mas tal modelo não pode ser uma desculpa para nos esquecermos de uma das maiores responsabilidades que o Criador dá a quem se torne pai ou mãe: a educação.

Se o dia é cheio, que as noites sejam de aconchego. Ao invés de televisão, computador ou telefone, a refeição em família na qual se pode comentar o dia e se inteirar das atividades dos filhos demonstrando-lhes amor.

Mesmo cansados, pais que amam dedicam, diariamente, momentos para monitorar tarefas da escola de seus filhos. Em hora adequada, pais dedicados acompanham seus filhos em uma oração antes do merecido descanso.

Se a semana é de correria, que os fins de semana sejam de paz e harmonia entre a família, com atividades que permitam a convivência e o entendimento entre pais e filhos, a fim de adequadamente educá-los.

Que a tarefa sagrada da educação seja realizada amplamente para que, um dia, possamos responder com tranquilidade à pergunta: O que fizeste dos filhos que a ti foram confiados?

Redação do Momento Espírita com base no cap. III do livro A educação à luz do espiritismo, de Lydienio Barreto de Menezes, ed. Celd.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A EDUCAÇÃO COMEÇA NO VENTRE

A jovem, um tanto afoita, adentrou a sala da benevolente diretora, e com voz emocionada, suplicou:

- Meu filho já conta 1 ano, quando devo começar a educá-lo?

A educadora, com ternura no olhar e firmeza na voz, respondeu:

- Corra o mais depressa possível a educá-lo, porquanto você já perdeu 21 preciosos meses.

- Ora, como 21 meses? O garoto só conta 1 ano, ou seja 12 meses. Disse a jovem.

- Ah, minha filha, 12 meses mais os nove que ficou em seu ventre, a educação começa no ventre, acariciando-o e dizendo: “Eu te amo, você é um anjo para minha vida!”

A passagem em questão é atribuída à notável Maria Montessori (1870-1952), primeira mulher italiana a se tornar médica, e sem dúvida uma das maiores educadoras do século passado.

Montessori mostra que a vida não começa quando a criança sai do ventre da mãe. O Espiritismo completa a visão da educadora e ensina que aquele ser pequeno e por hora indefeso que habita o ventre materno, é um espírito em evolução, trazendo uma cultura milenar e uma ânsia por prosseguir em sua trajetória de aprendizado.

Quando a criatura é querida, desejada, esperada pelos pais, quando a mãe e os familiares acariciam o ventre em gesto de afeto, mostrando que aquele ser será bem vindo, estimulado e amado, a educação já começou a ser ministrada. Impossível educar sem amor, impossível transmitir valores sem as ferramentas do afeto!

Interessante ressaltar que Maria Montessori e Kardec – o codificador do Espiritismo - eram dois educadores, duas figuras sintonizadas com a importância da educação na construção de uma sociedade equilibrada. Ambos educavam com amor e por amor. Por isso salientavam a necessidade de uma educação com bases estreitas, iniciada em família, e, após, expandida à sociedade.

Outro ponto importante de Montessori e Kardec: Montessori dizia que é fundamental educar o recém nascido transmitindo-lhe hábitos saudáveis, ensinando a pequena criatura que há a hora de evacuar, dormir, se alimentar. Kardec ensinava que o verdadeiro espírita é aquele que procura coibir suas más inclinações, ou seja, o verdadeiro espírita é aquele que procura ter hábitos saudáveis.

Educação e amor são duas usinas de criação de hábitos saudáveis. E uma sociedade equilibrada, sem desníveis sociais, sem fome e violência, sem corrupção e desrespeito, é feita de cidadãos educados e com hábitos saudáveis.

Hoje em grande parte das famílias a situação se inverteu: pais desconectados com a importância da educação a transferiram para a escola, confundindo educação com informação. Crianças que crescem sem as bases amorosas da família, ou seja, sem hábitos saudáveis, têm mais facilidades de se complicar nas provações existenciais. Lembro de abastada família que relegou toda a educação de seus filhos à escola. A concepção dos pais girava em torno do restrito universo materialista a considerar: “Pago bem, meu filho deve ser bem educado!” Contudo, não obstante ao esforço e capacitação dos professores do renomado colégio, o filho cresceu sem as bases amorosas da família. O pai não lhe fazia um afago, porquanto sempre às voltas com negócios. A mãe também não tinha tempo para o filho, porquanto escrava era das reuniões sociais.

O resultado foi desastroso: um jovem carente que acabou suicidando-se aos 20 anos ao ver o término de seu primeiro namoro. Faltou a esse jovem referências familiares que o despertassem aos valores da espiritualidade. Dialogar com os filhos sobre a vida e morte, mostrar que estamos aqui apenas de passagem, ensinando a transitoriedade de nossa existência terrena, também faz parte da educação que deve ser ministrada às crianças. Conversar sobre essas questões, filosofar em torno dos objetivos da jornada terrena é uma das formas de criar hábitos saudáveis, contudo, como afirma Montessori: fundamental é amar; porquanto a educação que cria hábitos saudáveis e indivíduos melhores se faz com amor, muito amor, desde o ventre materno.
Wellington Balbo

sábado, 4 de fevereiro de 2012

JARDIM DE DEUS

Música espiritual de Elisabete Lacerda que nos mostra a importância de cuidarmos bem dos nossos pequeninos e oferecer a eles a Evangelização Espírita Infantil.
Procure uma Casa Espírita e leve seus filhos para as aulas de Evangelização Espírita Infantil.